Relatório de uma Santa Semana em Dores de Campos

Como em todos os anos pretéritos, o pároco preparou a todos com os ofícios das Vias Sacras e em seguida o Setenário das Dores de Nossa Senhora, sendo que os mesmos foram entrecortados pelas confissões auriculares, quando foram arrebanhados vários padres, para tal intento. Uma vez feita a preparação teve início a Santa Semana, quando se pretendeu refletir de maneira profunda e profícua, em cada solenidade, os últimos momentos da Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, conjugado com a dor de Maria e em meio a isso a via sacra da própria mortalha do homem velho que insistimos carregar em nós.

Essa Semana Santa em relação às demais, que passaram, o Pe. Paulo resolveu conduzir o seu próprio rebanho pelas alamedas das lamentações e reflexões, salvo no Sermão do Encontro de Maria Santíssima e Jesus Cristo, quando pode contar com o auxilio luxuoso de Dom Célio de Oliveira Goulart, bispo da Diocese de São João del Rei, que de maneira inteligente trouxe o sermão para as distorções e conflitos da sociedade atual.

A população contida em todas às celebrações: Lava Pés, Confissões Comunitárias, etc, denunciaram que a Igreja Matriz está pequena, ao que o Pe. Paulo Marcelo sorria, sempre, com satisfação do intento cumprido.

O Sermão do Descendimento da Cruz, na sexta-feira, ficou a cargo do Pe.Dirceu de Oliveira Medeiros, pároco da cidade de Prados, que de maneira eficiente e emocionante alertou a todos do casuísmo que se alastra em nossa juventude, produzido pelos anti-heróis oriundos da mídia.

No Sábado Santo Pe. Paulo Marcelo, como sempre, de maneira fácil empolgou a todos com uma das mais profundas homilias já ditas até então, ao exaltar a certeza de Maria Santíssima, do reino de Deus, quando da sua não visitação ao túmulo de Seu Filho Jesus. Foi um verdadeiro achado esse pequeno detalhe despercebido, por muitos, até então.
No Domingo de Páscoa a imagem da Virgem Maria da Glória percorreu várias ruas testemunhando a Vitória de Jesus Cristo sobre a mortificação do lenho da Cruz.

Mais uma vez Dores de Campos deu testemunho de ser fiel às coisas de Deus, de maneira tradicional, bonita.