Oficializando os festejos da Padroeira “Nossa Senhora das Dores” foi realizada hoje, mais precisamente 30 de agosto do corrente ano, a Missa de Unção dos Enfermos. A essa prática vale ressaltar que Jesus, sempre, teve preferência para os enfermos, não só os físicos como os da alma. Anteriormente, a Unção dos Enfermos, nomeada de Extrema Unção era praticada, geralmente, em momentos derradeiros da vida de alguém, mas hoje essa prática se estende a qualquer pessoa que se encontra vitimada por um mal. Nesse propósito se unta a testa com o óleo, oriundo da Vigília Pascal, com a intenção de abençoar e até mesmo curar os doente, bastando tão somente a esses a fé, pois conforme Pe. Paulo Marcelo assevera, constantemente, em suas homilias, para estabelecer a ponte com o sobrenatural, com o Sagrado.
Em tempo pôde-se observar os inúmeros fiéis preenchendo todos os espaços da Matriz, na busca de uma cura, de uma compreensão do mal físico e mental que os afligem. Na homilia Pe. Paulo Marcelo explicou a lógica do amor de Jesus, que só é possível na prática da acolhida e da esperança, ao narrar um acontecimento, quando de uma visita que fez a uma doente, quando a mesma demonstrou a provação por que passava, com um sorriso de esperança, totalmente, comovedor. Para tanto nossa fé não pode ser lerda e nem tampouco titubeante ela tem que ser guiada pelos caminhos do nosso coração abstrato, que se corresponde diretamente com Deus. Consoante a isso devemos buscar nossa fé, através de atitudes, não as formais: ir à Missa (como, simplesmente, um acontecimento social) ou decorar orações sem que as mesmas passem por nossas emoções, mas na escuta dos clamores dos menos favorecidos, para, a partir daí, sejam forjadas ações concretas, tais quais as demonstradas pelas Beatas: Madre Tereza de Calcutá, Nhá Xica e Irmã Dulce e pelos agentes da Pastoral da Saúde de nossa cidade. Vale ressaltar, também, a ilustre presença do Reverendíssimo Pe. Dirceu de Oliveira Medeiros. Foi um momento em que se pôde observar a máxima da Boa Nova de Jesus: Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros (Jo 13,34).
Por João Bosco de Melo – PASCOM
Dores de Campos, 30 de julho de 2015
Todo católico que, por doença, acidente ou velhice avançada, estiver em perigo de morte, deve receber a Extrema-Unção. Mesmo as crianças com doenças graves e em perigo de morte podem recebê-la, desde que já tenham alcançado a idade da razão.
Normalmente, devemos receber a Extrema-Unção já tendo recebido a absolvição dos pecados. Ao menos devemos ter o arrependimento de todos os nossos pecados.