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maio 14

Divino Espírito Santo

espirito_santoO tempo pascal é permeado por leituras reflexivas relacionadas com a morte, ressurreição e ascensão do Senhor. No entanto em aparição aos discípulos Jesus aborda várias vezes a vinda do paráclito ou do Espírito Santo. “Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”. (Jo 14, 26). A vinda do Espírito Santo como promessa de uma vida nova, permeando a comunicação entre Deus e os discípulos de Jesus. O Espírito Santo é como um elo entre os homens e a transcendência divina, pois através do derramamento de seus dons os fieis proliferam os ensinamentos de Jesus pelo mundo afora.

A promessa concretizou-se quando os discípulos estavam reunidos em nome do Pai e todos falaram línguas diferentes e uns se comunicavam com os outros através da unção do Espírito, além de receberem os mais diferentes dons. O Espírito Santo em forma de línguas de fogo ou pomba é apenas a representação dos muitos carismas que foram e são recebidos pelos ungidos de Deus. “Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor”. (I Co, 12, 4-5). Desde esse dia vários dons foram espalhados no mundo e usados das mais diversas formas. Vários são os dons, mas alguns são classificados como: Fortaleza, Ciência, Sabedoria, Conselho, Entendimento, Piedade e Temor de Deus.

Todos os dons devem ser motivo de engrandecimento do Senhor Deus e não motivo de escândalo ou vergonha e relacionados com a fé viva, de uma igreja atuante em todos os lugares do mundo, com caridade e amor. Segundo uma das mais celebres leituras da bíblia. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada”. (I Cor, 13, 1-2). Os dons, a fé e a caridade devem ser inseparáveis na unidade da igreja do século XXI, pois somente esses três pilares sustentam a Igreja Católica Apostólica Romana.

Por Sirlene Cristina Aliane – Pascom

Dores de Campos, 08 de maio de 2016

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