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maio 25

Trajetória de Rodrigo Coimbra Ladeira

010O menino humilde denominado Rodrigo Coimbra Ladeira, filho de Inácio Firmiano Ladeira e Neuza Teixeira Coimbra, sempre teve o apoio dos pais, dos irmãos e toda sua família em sua trajetória vocacional. Desde os 12 anos de idade ajudava na igreja da paróquia de Nossa Senhora das Dores, na época do pároco José Roberto. Estava presente na sacristia e nas badaladas do sino, em festas da padroeira e semana santa, sempre que precisavam dele. Apesar de nunca ter sido coroinha. Quando via os padres celebrando, começou a sentir vontade de ser padre.

A primeira vez que falou com um padre da sua vontade, foi com o padre Fábio, mas não tinha os estudos necessários, que seria o ensino médio completo. No entanto não desistiu de seu sonho, procurou o Pe. Paulo e confidenciou a sua vontade e foi o momento que se sentiu mais tocado que seu sonho poderia ser realizado concretamente, pois o padre disponibilizou a ajuda da paróquia. Afirma que o padre Paulo foi dos incentivadores mais diretos de sua trajetória.

Disse que nunca teve dúvidas quanto a sua vocação no seminário, mas quanto às dificuldades financeiras. O povo de Dores sempre o ajudou com roupas, sapatos, tudo que precisava, confessa: “Nunca faltou nada”. Desde antes de sua ida para o seminário o povo o ajudou, ele agradece a todos na pessoa do padre Paulo. Relata feliz que o padre Paulo o encaminhou para o seminário e estará na paróquia na ordenação, ajudando nos preparativos.

A partir da conversa com o padre, tomou todas as providências e iniciou seu caminho frequentando um supletivo do ensino médio que tem parceria com o Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES) e paralelamente frequentou um curso introdutório no Seminário São Tiago em São João Del-Rei em 2007, iniciou a faculdade de Filosofia na Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ) em 2008 e o curso de Teologia no Seminário Santo Antônio também pertencente ao CES, no ano de 2012. Foram nove anos de estudo, uma vida.

Relata que através do curso de Filosofia, aprendeu a conviver melhor com as pessoas, o que o auxilia na vida pastoral em comunidade. Os questionamentos e dúvidas do curso de Filosofia não o inquietaram, pois já estava no seminário, tinha uma vida de oração. No entanto o curso de Filosofia foi uma grande base para o curso de Teologia. No seminário se identificou muito com a professora Mabel que leciona História da Igreja no curso de Teologia, a qual foi orientadora do trabalho final do curso. Também comenta o seu gosto pela História.

Ao abordar sua vida no seminário afirma: “Eles podem solicitar que os seminaristas saiam ou mesmo o seminarista pode tomar essa decisão”. Da turma dele tinham cinco seminaristas, somente o Rodrigo foi até o fim. Ainda confessa: “Se for da vontade de Deus, vai aparecer às dificuldades, mas a pessoa supera. Venci a timidez que era muito forte, quase não falava com as pessoas”. Foi cobrado no seminário, se esforçou e venceu.

Depois de concluir o curso de Teologia foi ordenado diácono, mas relata que ainda não sentiu a responsabilidade do padre, apesar de celebrar casamentos e batizados. Afirma que as decisões são tomadas pelo padre, apesar dele acompanhar tudo de perto para que aprenda. Mostra-se ansioso para celebrar a missa com a consagração, principalmente agora que já tem o cálice e a casula. Além de atender confissões e atender a unção dos enfermos. Afirmou indagado sobre sua ansiedade: “Uma sensação diferente, que não sabe explicar, preocupar se tudo vai correr bem, se vai dar certo.”

Depois de se ordenar padre vai assumir juntamente com o padre Fábio a paróquia de Resende Costa, a qual tem muitas capelas e povoados. Disse que tem um povoado denominado Jacarandi que fica a 40 km de distância. Sempre disposto a ajudar, afirmou “Depois de padre vou atender melhor o povo de Resende Costa”. Um servo de Deus que se preocupa realmente com o bem do povo cristão.

O futuro padre Rodrigo, deixa uma mensagem para os meninos que desejam se ordenar padre:

“Os meninos devem acreditar e lutar, ter uma participação na igreja, conversar com o padre, no caso de Dores de Campos, o padre Paulo. Se tem essa vontade, ir para o seminário e lá dentro discernir se essa é a vocação.”

Dores de Campos, 13 de maio de 2016

Sirlene Cristina Aliane – Pascom

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