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jun 23

Caminhada ao Morro do Livramento

001Se observarmos os relatos sobre a vida de Jesus, nas Sagradas Escrituras, constataremos que, sempre, quando Ele queria ter uma intimidade com Deus, o fazia no alto de um monte, longe de todos, longe de tudo que O podia distrair. Então nesta manhã muito fria, quando os termômetros marcavam uma temperatura muito baixa e a neblina se fazia presente uma grande multidão de fiéis, também, se fez presente defronte a Matriz Nossa Senhora das Dores, atendendo aos apelos de Pe. Paulo Marcelo e Pe. Dirceu Oliveira (pároco de Prados) para, tal qual Jesus, subir o Morro do Livramento e, através do Sacrifício da Santa Missa estabelecer uma intimidade de escuta, de rogos e agradecimento com Deus. Defronte a turba presente, Pe. Paulo Marcelo abençoou a todos e começou, através das Ave-Marias, a meditar o Mistério Glorioso e de quando em quando fiéis iam-se somando à caravana no objetivo de rumar ao destino já sabido, Morro do Livramento. Durante todo o trajeto estabeleceu-se conversas amigáveis, quando todos iam trocando impressões dos últimos acontecimentos, observando a paisagem rural e respirando o ar puro.

Assim que chegamos fomos recepcionados pelos acordes do Coral NEC a entoar… Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta… e antes de nos posicionar para a espera da Missa fomos até a Capela agradecer à Maria, a Senhora do Livramento de nossas dores, de nossas apreensões. Assim que a caravana da cidade de Prados chegou, teve início ao Sacrifício da Santa Missa, quando a mesma foi concelebrada pelos padres: Paulo Marcelo e Dirceu Oliveira. Também estava presente o seminarista Daniel (Minduri). Ao homiliar o Evangelho Padre Dirceu Oliveira asseverou, embasado em um conhecimento profundo das escrituras, que Cristo não é sobrenome de Jesus, pois o mesmo significa o ungido, o que foi marcado por Deus. E explicou, se reportando ao hebraico, que o nome de Jesus é: Yeshua ben Yosephf (Jesus filho de José), nos dando a impressão, que ao designá-lo filho de José, Deus o tornou comum às dores humanas, ao sacrifico da Cruz. E para tanto todos nós deveremos carregar a nossa Cruz até o fim de nossa jornada. Em tom jocoso asseverou que muitos, hoje em dia, rogam ao Senhor uma Cruz de isopor, porém relembrou, de maneira assertiva, uma frase do cônego Luiz Giarola Carlos (in memorian), a saber: Quando nós carregamos a nossa Cruz com amor e resignação ela se torna mais leve, ao passo se a carregamos com murmurações ela se torna pesada, muito pesada.

Ao final foi solicitado de cada fiel, ali presente, que fechasse os olhos e pensasse em pessoas que necessitam de preces. Dando sequência houve a benção final, quando todos puderam voltar para as suas casas, com a certeza, de que foram partícipes de um domingo, verdadeiramente, Santo.

Texto: João Bosco de Melo – Pascom

Fotos: Nairon Neri Silva – Pascom

Dores de Campos, 19 de junho de 2016

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