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jan 20

A Família, instituição Sagrada

A título de informação é bom que se saiba que tal nomenclatura é originária do verbete latino famulus, que significa o que está em casa, doméstico. Mas não estamos aqui para lidar com tal vocábulo e sim identifica-lo em um contexto mais amplo, abnegado de conceitos psicanalíticos tão amplamente difundidos pelo alemão Sigmund Freud, o qual a associava a uma estrutura por mecanismo inconsciente ligados às primeiras experiência de vinculação, por exemplo, o homem procura na companheira a imagem da mãe, complexo de Édipo; e a menina pelo pai, complexo de Electra, segundo Carl Gustav Jung …mas a nossa intenção é vincula-la e traçar um paralelo entre à Atual e a Sagrada.

Vivemos em um mundo onde o sucesso da mesma está totalmente vinculado aos padrões americanos: casa bonita, um carro na garagem e a cônjuges de aparências perfeitas. Um mundo permeado de amnésias, pois somos, totalmente, convenientes àquilo que queremos e, portanto lembramos daquilo que se vincula, somente, ao nosso bel prazer. Para que vincularmos a nós a renúncia, a tolerância, que prometemos naquela vida a dois que consagramos no altar? O modelo de Família está mudando a passos largos e se tornando em algo que nem os estudiosos de plantão estão conseguindo identifica-la no que está se transformando, pois a constituição da mesma que era oriunda das figuras pai e mãe praticamente inexiste, não estou generalizando, mas partindo de um conceito amplamente difundido hoje, pois a geração de filhos não passa, mais, pelo casamento e nem pela união “até que a morte nos separa.”

Então vamos rememorar a mais de dois mil anos de uma família que entre andrajos tornou-se o protótipo perfeito daquilo que queremos para nós. José e Maria viviam as agruras de um tempo permeado de violência e incertezas, mas ao contrário de hoje tinham o objetivo de ser amor, ser união, ser perseverança, ser atitude, ser esperança e ser exemplo. Não titubearam no sim, para desse sim gerar o Menino Jesus, que com gestos e palavras sacudiu o mundo e acordou e acorda, até hoje, a nossa consciência de que algo está errado, que devemos reconduzir o nosso caminhar, que devemos focar o nosso olhar para as coisas que têm consistência.Vamos colocar em nossas casas uma estampa desta Sagrada Família e venera-la, para identificar em nós essa procura, esse objetivo.

Sagrada Família tome conta de nós. Nos reconduza ao caminho do bem.

João Bosco de Melo

Dores de Campos, 27 de dezembro de 2008.

PASCOM

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