Maria, mulher de muitos pseudônimos, mas ao mesmo tempo contendo em si uma singularidade que personifica em cada um, a alma humana. Maria, mulher silenciosa de uma Nazaré dominada pela ganância do Império Romano, onde condizia à mulher dizer, somente, SIM. Mas o SIM de Maria, não foi em conformidade àquela estrutura podre, mas à consciência humanística e divina que ela trazia em si, pois ela cria em um Deus Pai, em um Deus de amor, em contraponto a um Deus a serviço do farisaísmo.Maria que implicou no seu SIM, o alento para todas as mães do mundo, que hoje sofrem ao ver seus filhos presos à violência esquematizadas, do submundo das drogas, da coisificação do sexo, da negação do eu, como postura humana.
Maria mesmo segregada do contexto divino, pelas outras denominações, não se esquece do olhar carinhoso de mãe para esses filhos.
Maria que nos ensina em cada momento a buscar uma espiritualidade consistente no ordinário do dia a dia, pois se reconhece a profundidade de sua Fé ao Pai, não no esplendor da visita do Anjo Gabriel, ou quando Jesus se manifestou em seu ventre, na casa de sua prima Isabel, mas na perseverança dos dias comuns em que viveu na criação de seu Filho Jesus, onde nada acontecia de extraordinário, antes da vida pública,do mesmo.
Maria que conseguiu sorrir os muitos sorrisos em sua vida e ser feliz, apesar de vislumbras em cada tora de madeira o destino de seu filho.
Maria a Mãe silenciosa, tão bem narrada por Larrañaga, que nos mostra na consistência de suas afirmações, que em sua abnegação tornou-se a SETA, para se chegar à META, que é JESUS.
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Maria, Nossa Senhora das Dores, ensina a cada um de nós, no decorrer desta semana, na qual contemplaremos o seu setenário de dores, a sermos exemplos de seu Filho Amado e a termos uma Fé vinculada a uma religiosidade verdadeira e dinâmica.
Abenção, Mãe Querida.
João Bosco de Melo
Dores de Campos, 08 de setembro de 2007.
PASCOM