Parece paradoxo ao formatar uma frase na conceituação da idéia: UNIDADE NA DIVERSIDADE, mas não o é, quando pretendemos respeitar a individualidade de cada um, e fazendo deste, parte integrantes de um todo. Foi isso que Paulo de Tarso pretendeu na composição de uma Igreja Universal com a Boa Nova anunciada por Jesus, ante o fanatismo farisaico. O que não é muito diferente do que acontece hoje, ante a propagação espantosa de várias denominações e ante a miscelânea de idéias distorcidas ao gerar o anúncio, Mensagem de Jesus, para o bel prazer dos novos semideuses, dos novos profetas Mediante a isso devemos ter a ousadia de sermos questionadores, para depurarmos o que é verdade, para não cairmos no que os nossos pais chamavam de “conto do vigário” ante as promessas da Felicidade X Estabilidade Financeira, onde o ter submete o ser.
Outro dia em uma excelente homilia, o padre Nélio José dos Santos, um grande Palhaço, (pároco de Ritápolis), na sua pedagogia fácil e engraçada, porém profunda, disse que a melhor maneira de criar raízes para uma sociedade sólida consiste na semeadura dos exemplos, muito mais do que das palavras. Nisto reside o Kerigma (palavra grega que significa proclamação do Evangelho, pois Keri é o mensageiro, o que traz a boa notícia), independente da denominação que cada um professa, mas através da seta que nos aponta para Aquele que Maria, nossa Mãe querida, nos presenteou com o seu inesquecível “SIM”. Observe que cada um somos Keri, e para tanto devemos ser respeitados, ao que Paulo de Tarso tão bem exemplificou como membros de um mesmo corpo, onde cada um, mesmo aparentemente sem importância, tem a sua função na complementação do todo. Por isso se faz necessário enaltecer os dons de cada um dando a devida importância, e proclamar e tornar verdade o Ecumenismo, para que alcancemos definitivamente a ágape cristã, ou seja, ao amor totalmente gratuito de Jesus Cristo, para que cada um seja respeitado equivalentemente, quer ele seja: Católico, Evangélico, Espírita, Maometano, Mulçumano, Hinduísta, Judeu, etc, pois a Boa Nova de Cristo ultrapassa todas essas fronteiras.
João Bosco de Melo
Dores de Campos, 18 de setembro de 2008.
PASCOM