Como em todos os anos os dorenses e pradenses esperam ansiosos para a Festa de N S do Livramento, já que a responsabilidade da festa é compartilhada. Mas a mesma se estende por todas as cidades da região, onde a movimentação de peregrinos demonstra exaltação a uma fé verdadeira, que ainda queima nos corações dos mais simples e puros, ante um mundo que respira incredulidade. Na quinta-feira, geralmente, que antecede o último domingo do mês de junho é possível ver a Capela do Livramento toda iluminada, onde na mesma são realizadas missas, orações e movimentos de barraquinha, que se estendem até o domingo.
Na última quinta-feira, 24 de junho, se consagraram em missa festiva São Vicente de Paulo, sexta-feira, que sucedeu os festejos de Corpus Christi, a Imagem de Nossa Senhora do Livramento foi trasladada em uma procissão motorizada, que saiu defronte a Matriz Nossa Senhora das Dores rumo à Capela da festejada, culminada com uma missa festiva em consagração a São Sebastião tendo como partícipes, o Bispo Diocesano Dom Célio de Oliveira Goulart, Pe. Marcelo Daher e Pe. Dirceu de Oliveira Medeiros, onde a congada teve o seu lugar de destaque. No sábado houve consagração a São Luiz Gonzaga e São Ignácio de Loyola e no domingo o ápice de todo o festejo, a Consagração de Nossa Senhora do Livramento, de todas as nossas dores e aflições.
A montanha do livramento estava repleta de devotos, constituídos de famílias e amigos, que distribuídos pelas cercanias da Capela, conversavam alegremente. Crianças soltavam Pipas que coloriam o céu, totalmente matizados por um azul encantador, o sol e o vento se fizeram presentes em todos os momentos.
É bom notar, que o caminho, para se chegar a pé é totalmente decorado por paisagens e uma cachoeira, onde se pôde sentir a presença de um Deus, que não se mostrou invisível.
Como, infelizmente, existe pessoa de pouca fé e que amparada pela má índole, fez com que um vizinho da capela tivesse seu canavial todo incendiado. Coitado! Não entendeu o propósito da Festa, não entendeu o propósito da Campanha da Fraternidade, onde na mesma exclamava: “A Natureza geme em dores de parto”.
P/ João Bosco de Melo
Dores de Campos, 29 de junho de 2011
PASCOM