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abr 12

Nota Nr. 05 da Campanha da Fraternidade

 

 

Neste final de semana, mais precisamente nos dias 09 e 10 de abril do corrente ano concluiu-se as reflexões, sobre a Campanha da Fraternidade: Fraternidade e vida no Planeta – A Criação geme em dores de parto, que ficaram a cargo do Pré Escolar Municipal Branca de Neve.

No Sacrifício da Santa Missa das Crianças o tema foi apresentado de maneira leve, sem, contudo tornar raso o conteúdo das reflexões, posto que as mesmas foram didaticamente pontuadas pelo Pe. Paulo Marcelo, entre brincadeiras e sorrisos fartos, ante um grande painel do globo terrestre, demarcado pelos continentes e oceanos, totalmente, povoados por peixinhos, árvores e animais.

O coral, atendendo ao tema ali apresentado entoou uma bela canção que rezava:…Uma só será a mesa / Terra-Mãe será o altar / O sustento, a natureza / Em milagres vai nos dar…

Para culminar as reflexões foi apresentado a paródia da música: Se essa rua fosse minha (Domínio popular) cantada pelos pequenos e alegres educandos, a saber:

 

Paraíso

Adaptação Professora Fátima


Se essa floresta, se essa floresta fosse minha,

Eu não deixava, eu não deixava desmatar,

Muitas árvores, muitas árvores plantaria,

Para os pássaros, para os pássaros vir morar.


Se esse rio, se esse rio fosse meu,

Eu não deixava, eu não deixava ser poluído,

Com esgotos, nem com lixos __Minha Gente!

Porque, porque os peixes vivem aqui.


Se esse planeta, se esse planeta fosse meu,

Ele seria, ele seria um paraíso,

Cheio de flores e bichinhos,

Do jeitinho, do jeitinho que Deus fez.

Nas demais missas o Evangelho: A Ressurreição de Lázaro nos levou a refletir sobre o poder inquestionável, da nossa própria libertação, ante a indumentária mortuária que insiste em nos cobrir, em nos dominar. Para tanto devemos ousar como Marta pedir, pois nisso está: o fazer a nossa parte.

O mundo não irá acabar, mas a natureza irá se recompor de maneira violenta, onde nós seremos as grandes vítimas, haja vista a hecatombe, ocorrida, anos atrás, em Chernobyl/Rússia, a cidade fantasma, no qual deixou um legado cruel de se ver e de tentar conviver. Hoje, após muitos anos, a natureza já está se recompondo, o verde já está se fazendo presente, mas a irradiação, fruto da ganância humana, não permite a vida humana, ainda, lá.

Que a Igreja continue sendo arauto das reflexões de problemas que podem impactar, de forma nociva, a nossa vida e que o tema em questão não se prenda, tão somente, aos quarenta dias da Quaresma.

P/ João Bosco de Melo

Dores de Campos, 10 de abril de 2011

 

 

 

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