ago 23

Semana Nacional da Família 2018 – O evangelho da família, alegria para o mundo

No primeiro domingo de agosto do dia 5 ao dia 12, se iniciou em Dores de Campos a Semana da Família, organizada pela Pastoral Familiar. Acontece nacionalmente a Semana da Família em todas as paróquias do Brasil.

Os sete dias foram de completas reflexões sobre a vivência familiar, os desafios que se enfrenta nos dias atuais, a vivência do amor no matrimônio e na família, e a importância da espiritualidade e oração.

Em síntese,  Deus nos fala em (Jo,2,1-11) sobre o primeiro milagre de  Jesus em Caná na Galiléia, onde Ele, Sua Mãe e os discípulos foram convidados para um casamento. E na falta do vinho, Maria diz “Eles não tem mais vinho” e Jesus lhe responde “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”.  Este início dos sinais Jesus realizou em Caná da Galiléia e então realiza o milagre da transformação da água em vinho e ali manifestou sua glória e seus discípulos creram nele.

Neste Evangelho meditamos quatro possibilidades: Jesus é o convidado, pois sendo ele apenas um convidado o matrimonio não avança. Ele deve ser o centro da família, o que permanece, o que entra e nunca mais sai. Maria é alegria, pois sendo ela a intercessora, traz alegria para muitos lares que confiam na sua bondade.  Jesus é a luz, pois sendo Maria a alegria, ele torna-se luz para as famílias que o buscam. O vinho representa o amor, por mais feliz que esteja a família, mas se não tiver Jesus presente, ele acaba.

A palavra de Deus orienta nossa vida, a família que escolhe servir ao Senhor não está livre dos desafios, eles existem desde o começo do mundo. Às vezes esquecemos fácil da bondade de Deus e temos o hábito de buscá-lo apenas na dificuldade. Isso é um grande desafio. Devemos acreditar sempre que o Senhor é nosso único Deus e que a fé move montanhas! Tenhamos como exemplo Maria, um poço de doçura, amor e temor a Deus.  Jesus nos diz que a família que não busca o amor do Pai fica perdida e nunca tranquila; e a obediência deve ser vivida por todos, principalmente pelos filhos para com seus pais. Jesus era assim, obediente.

Anunciar o Evangelho é a missão de todo cristão “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura” (Mc 1615). Anunciar o Evangelho na família é o primeiro passo.  Rezemos ao Espírito Santo o dom do Conselho, para causar alegria, paz e harmonia no lar.

A Deus agradeçamos o dom da vida e da família. E pela ocorrência desta semana especial e importante para todos!

“A família vive sua espiritualidade própria, sendo ao mesmo tempo uma igreja doméstica e uma célula viva para transformar o mundo”

Por Marina – PASCOM

Fotos: PASCOM

jun 22

Caminhada ao Morro do Livramento

Aconteceu hoje, mais precisamente dia 17 de junho, a 9ª Caminhada ao Morro do Livramento com o sentido de incrementar os festejos religiosos de Nossa Senhora do Livramento. Assim que os ponteiro dos relógios marcaram 08:00h, uma multidão se concentrava defronte à Igreja Matriz na espera que Pe. Paulo Marcelo iniciasse a recitação do Santo Rosário e a caminhada começasse. Na ocasião Pe. Paulo Marcelo fez uma analogia da saída do povo Hebreu do Egito no sentido à Terra Prometida, quando ponderou que todos fizessem nesse caminhar uma introspecção dos problemas e males que afligem suas almas e perseverassem na intenção que todo esses fardos fossem entregues à Maria Santíssima, Nossa Senhora do Livramento. Uma vez que tal caminhar era compartilhado com a paróquia Nossa Senhora da Conceição, da cidade de Prados, se fez uma espera, para a chegada de Pe. Dirceu como seu rebanho. Vale ressaltar que durante o caminhar das duas paróquias todos puderam observar a obra de Deus, através das belas paisagens rurais, embaladas ao som de belas canções Marianas. Uma vez começado o Sacrifício da Santa Missa se fez a reflexão dos pequenos grãos de mostarda jogados por sobre a terra (Marcos 4,26-34), quando na oportunidade Pe. Dirceu aconselhou a todos, a doarem o melhor de si, para que coisas boas possam advir, à época da colheita. Foi um domingo muito prazeroso consagrado, verdadeiramente, a Deus!

Por João Bosco de Melo – PASCOM

Dores de Campos, 17 de junho de 2018

Fotos: Marina / Denílson – PASCOM

jun 07

Tríduo e Solenidade de Corpus Christi

Solenidade do Tríduo

A partir do dia 28/05/2018 começou as solenidade da festa de Corpus Christi, através do Tríduo, quando na ocasião se pretendeu efetuar reflexões profundas, tendo os Evangelhos como norte para tal empreitada. Embasados nos Evangelhos Pe. Paulo Marcelo começou a pontilhar a direção espiritual e moral contidas nos mesmos. Na primeira noite ele descreve o impacto do jovem que nega abrir mão do muito que tem em favor dos menos favorecidos, mostrando que o caminho do reino do céu é feito de renuncias (Marcos 10, 17-27).

No segundo dia o Evangelho (Marcos 10,28-31) Jesus fala a Pedro quanto de sua escolha em segui-lo, mostrando as conseqüências desse sim, pois o mesmo implica o desapego da comodidade a favor da verdadeira comunidade.

No terceiro dia no Evangelho (Marcos 10, 32-45) Jesus preconiza o caminho de todos nós, através dos personagens Thiago e João, filho de Zebedeu, mostrando que o caminho do Céu se dá pelo sofrimento, pois no mesmo ocorre o processo de expurgação, para tornar todos os aspirantes limpos e merecedores. A isso vale lembra uma bela canção de Gilberto Gil, que assevera: Se eu quiser falar com Deus/ Tenho que aceitar a dor/ Tenho que comer o pão/ Que o diabo amassou/ Tenho que virar um cão/ Tenho que lamber o chão/ Dos palácios, dos castelos/ Suntuosos do meu sonho/ Tenho que me ver tristonho/ E apesar de um mal tamanho/ Alegrar meu coração…

Em todos os dias houve benção do Santíssimo, quando pelas mãos do Pe. Paulo Marcelo, O Mesmo percorreu a nave até o presbitério. Nesse pequeno caminhar, todos puderam tocá-lo, pela segunda vez, sendo que a primeira se deu pela comunhão de Seu Corpo Transubstanciado na Eucaristia.

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor

O dia de Corpus Christi é consagrado ao corpo e sangue de Cristo e é dia Santo de Guarda no mundo inteiro, diante da magnitude e preciosidade da entrega de Jesus Cristo à humanidade. Na sexta-feira da paixão Jesus Cristo morreu pelos homens em uma entrega plena de sua vida pela redenção de todos os cristãos; assim em todas as igrejas católicas de todo o planeta a cruz é destacada no altar simbolizando o amor de Deus por nós entregando seu filho único para o sacrifício e morte de cruz. A transubstanciação do corpo e sangue na hóstia é a memória viva da sublime comunhão do corpo e sangue de Cristo; diante desse mistério um padre italiano em Lanciano presenciou a prova dessa dádiva ao duvidar da presença de Cristo na comunhão e ver com os seus próprios olhos a transformação da hóstia em corpo e sangue humanos.

As mãos do padre são ungidas em sua ordenação para a consagração do corpo e sangue de Cristo na missa, sendo um instrumento de Deus para participar desse momento tão sublime e de apresentar o ostensório em momentos de adoração e procissões.  O pároco de Dores de Campos, o digníssimo Padre Paulo afirma constantemente a grande importância da procissão de Corpus Christi no calendário litúrgico da igreja, pois Jesus Cristo é levado pelo padre às ruas da cidade abençoando todo o povo que de maneira respeitosa retribui com a devoção, os enfeites nas ruas, nos alpendres e janelas das casas. O povo dorense de maneira particular tem um grande respeito pelas festividades católicas, preservando às tradições e devoção em sua maciça participação nas missas e procissões.

Padre Paulo comparava em uma das missas de Corpus Christi a questão da greve dos caminhoneiros e o pavor do povo brasileiro em ficar sem o pão de cada dia em sua mesa, atendendo às necessidades do corpo físico. No entanto o espírito deve ser nutrido pela Eucaristia que é fonte de vigor espiritual e revigora o corpo que fica blindado das investidas do maligno. Uma pessoa que não busca Deus fica a mercê de toda espécie de mal e fraca para viver em um mundo de tanta desigualdade e injustiça. A única maneira de se fortalecer espiritualmente é a busca de um Deus vivo que se encontra na comunhão do corpo e sangue de Jesus Cristo que morreu pela redenção de toda a humanidade.

Textos: João Bosco de Melo (Tríduo) e Sirlene Cristina Aliane (Corpus Christi) – PASCOM

Fotos: PASCOM

abr 08

Semana Santa 2018

Este ano, como em tantos outros pretéritos, a Semana Santa tem como pano de fundo além da Paixão e Morte de Jesus Cristo, o tema instituído pela CNBB “Fraternidade e a Superação da Violência”, para que tenhamos momentos de reflexão e oração na intenção de vicejarmos um futuro, quando a Cultura de Paz, seja algo palpável, não utópico e intuirmos que esses momentos não podem ser, banalmente, confundidos com festas, como tão bem asseverou Pe. Paulo Marcelo em todas as suas homilias.

Há 2.018 anos, quando o velho Simeão, ao ver o Menino Jesus, predisse a Maria:__Esse Menino será causa de quedas, soerguimentos e uma Espada de Dor traspassará o seu coração… constatamos o começo de uma mudança, para uma liberdade esperada. Para tanto, constatamos, nas muitas reflexões do Setenário das Dores de Maria, o ódio instaurado por Herodes, representando o poder abusivo, ante os boatos de que um novo Rei, um novo libertador havia nascido. A isso podemos elencar os milhões de crianças apáticas, de olhos vazios sem vicejar um futuro, vitimadas pelo descaso de uma minoria poderosa, que ao marchar para a frente deixa tantos para trás. Observamos o desterro da Sagrada Família, tal qual ao que constatamos hoje nas migrações de famílias, que ao procurar um lugar para viver com dignidades serem rechaçadas, humilhadas, tratadas como coisas e parafraseando uma canção, de protesto social, constatamos veementemente que “a carne mais barata do mercado é a carne humana”.

Ao observarmos na sequência das reflexões propiciadas por essa Santa Semana, constatamos a impossibilidade do encontro de Maria com Jesus, quando ao vê-lo a mesma não pôde abraçá-lo, socorrê-lo, pois estava impossibilitada pela brutalidade emanada de um poder que fazia do governador um covarde, quando num gesto de “lavar as mãos” deixava explicito o medo de perder as benesses, que esse propiciava. Hoje, apesar da elegância dos discursos rebuscados e pela bela indumentária constatamos que o tempo avançou, mas o mundo não mudou. Observamos que aquilo que incomoda é eliminado e pior, avalizado por uma corte que manipula o estado de direito, a serviço de uma minoria, tal qual o constatado ao longo dos anos.

Na procura de Maria por Jesus, antes do Gólgota, observamos a impossibilidade, a fragilidade dessa busca. Protagonizando esse papel constatamos inúmeras mães à procura de seus filhos acidentados violentamente pelo aliciamento das drogas, pelo ter fácil aquilo que não lhes pertencem, quantas, ainda hoje, enlouquecem nas Praças de Maio do mundo à procura do paradeiro desses, propiciado pela discrepância social, fabricante de todas essas mazelas.

No Cerimonial do Lava Pés constatamos a prática da redenção. Jesus em meio a toda fragilidade humana, representada por cada um de seus discípulos, institui a Eucaristia, fazendo-se um memorial vivo a cada Sacrifício da Missa e dando ao sacerdote o poder de transubstanciar o pão e o vinho em Seu Corpo e Sangue, além de ensinar ao mundo a interação maior da Boa Nova: cuidarmos um do outro com humildade, na lavação dos pés. A isso Francisco, nosso Santo Papa, vem insistentemente reforçando essa prática, que é somente através do cuidado, da caridade poderemos transformar o mundo no paraíso ignorado por Adão e Eva.

Na sexta-feira constatamos a solidão de Jesus Cristo no sofrimento da cruz, constatamos o ódio pelas maquinações dos poderosos, constatamos o abandono dos falsos amigos, mas, também, constatamos o extremo amor de uma mãe, de um amigo, de uma amiga, que apesar das ameaças, não o abandonaram. Em dias recentes constatamos a solidão de quem são exilados pelas famílias em abrigos impessoais! Quantos se encontram vitimados pelo câncer e doenças terminais e são abandonados pelas famílias! Quantos sofrem as moléstias morais e físicas propiciadas pelos encarceramentos dos presídios, sem um justo julgamento! Quantos se encontram vulneráveis aos desabrigos das grandes cidades, sem a expectativa de dias melhores! Para tanto o amor incondicional de Jesus por nós, denunciado no madeiro da Cruz, nos dá o alento necessário e nos aponta o caminho da ressurreição! O caminho de uma nova vida!

No sábado de Aleluia é demonstrado o caminho da salvação, propiciados pelas leituras do Antigo ao Novo Testamento, quando o Ciro Pascal começa da porta da matriz e vai até o presbitério iluminando todo o breu do interior da matriz, em preparação para a ressurreição tão esperada, demonstrando com isso que Jesus Cristo é a Luz do Mundo e que sem ele não há caminho, não há salvação. Após o cerimonial o Corpo de Jesus transubstanciado percorre e abençoa a cidade, através de uma breve procissão pelo quarteirão da matriz.

No Domingo da Ressurreição constatamos que Jesus venceu a morte e constatamos na pureza de Maria da Glória, que um novo caminho está aberto a todos nós. Que a morte não é o fim e a vida é apenas um aprendizado, para algo maior e melhor que há de vir!

Feliz Páscoa a todos, com a certeza que boas coisas hão de vir!

Por João Bosco de Melo – PASCOM

Dores de Campos, abril de 2018

Fotos: PASCOM

Domingo de Ramos

Segunda-Feira Santa

Terça-Feira Santa

Quarta-Feira Santa

Quinta-Feira Santa

Sexta-Feira Santa

Sábado Santo

Domingo da Ressurreição

dez 26

Noite de Natal, Noite Feliz

Aconteceu na noite do dia 24 de dezembro, noite esta que antecede o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, na Matriz Nossa Senhora das Dores o Santo Ofício da Missa do Galo conduzida pelo pároco Paulo Marcelo, que de maneira assertiva pontuou a grande novidade que essa noite Santa nos trás ante a banalidade imposta pelo mundo. Durante o Ofício da Santa Missa a imagem de Jesus, quando menino recém nascido, percorreu a nave central soerguido pelas mãos dos seminaristas: Pablo e Jonathas até a entronização no presbitério, em meio as 04 velas do advento. Foi um momento de muita unção reflexiva. Ao final todos saíram sorrindo com a certeza que Jesus faz tudo valer a pena.

Por João Bosco de Melo – PASCOM

Dores de Campos, 25 de dezembro de 2017

Fotos: Nairon Neri Silva – PASCOM

dez 26

Natal Vicentino 2017

Seguindo o lema: A Caridade abre os braços e fecha os olhos, aconteceu neste domingo, mais especificamente dia 24 de dezembro de 2017, a distribuição de cestas básicas do Natal Vicentino, quando na ocasião foram distribuídas centenas de cestas com a pretensa de minimizar o estado de penúria dos pobres  e alimentar a esperança que “dias melhores virão”. Foi um trabalho árduo, porém satisfatório, quando sob o comando do confrade: Raimundo do Buchecha, Presidente do Conselho Particular da Sociedade de São Vicente de Paulo, toda a cidade foi mobilizada no intuito de arrecadar alimentos. Foi um domingo maravilhoso, quando se pôde colocar em prática a mensagem salvífica de Jesus, promulgada por São Vicente de Paulo e formatada em Sociedade caritativa pelo Beato Antônio Frederico Ozanan.

Obrigados a todos, que de maneira direta e indireta ajudaram a tornar a vida dos menos favorecidos um pouquinho feliz!

Amém!

Por João Bosco de Melo – PASCOM

25 de dezembro de 2017

dez 08

Primeiro Encontro de Adolescentes com Cristo – EAC

No último final de semana, mais precisamente nos dias 02 e 03 do mês de dezembro, através de um pedido do Pe. Paulo Marcelo Daher Gomes Filho aos 05 casais dirigentes do ECC (Encontro de Casais com Cristo), aconteceu o Primeiro EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo) e a inserção desse Movimento na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, na pretensa de se ter um Encontro pessoal com Jesus Cristo e de formatar uma ponte entre eles e a Igreja, uma vez que o Papa Francisco consagrou o ano do laicato, iniciado este nas Solenidades de Cristo Rei e, também, obedecendo a intenção de Dom Célio de Oliveira Goulart, no que tange a refrigeração da Igreja, pela juventude.  Entre os muitos temas explanados, através das muitas palestras, vale destacar a proferida por Pe. Paulo Marcelo, totalmente Mariana: “Eis a Serva do Senhor. Faça em mim segundo Tua vontade”, quando na oportunidade ele discorreu, apaixonadamente, sobre a disciplina e obediência de Maria, ante a vontade do Pai, além da disposição desta, ao serviço. Terminado os objetivos pretendidos no Encontro, todos rumaram das dependências da Escola Estadual Duque de Caxias à Matriz Nossa Senhora das Dores, para a Missa Festiva. Assim que o relógio marcou 19:00 horas a nave da matriz foi invadida por uma turba de jovens dançando, ostentando bandeiras, cantando “Facho de Luz” e espalhando a alegria a todos, que de emocionados recordavam a juventude pretérita. Durante a homilia Pe. Paulo Marcelo expôs, com muita competência, as armadilhas e o ambiente sórdido que o mundo oferece, através dos muitos descaminho das oportunidades vazias. E asseverou, que somente, através de um engajamento na Boa Nova de Cristo, pode-se enfrentar os obstáculos inerentes à caminhada humana. Na oportunidade discorreu sobre a coincidência desse 1º Encontro à Primeira Semana do Tempo do Advento, uma vez que ambos tem a pretensa de informar que algo novo está para chegar, pois a juventude contém em si os instrumentos e oportunidades para mudar esse mundo velho e viciado no imoral, na corrupção. Foi um encontro belíssimo, quando se pôde constatar toda a vivacidade , todo o movimento de uma Igreja, que muitos insistem em torná-la asmática, fechada.

Ao final Pe. Paulo Marcelo no alto de seus 50 anos e mais alguns se misturou à toda turba de jovens para uma foto, que ficará para a posteridade, quando a Igreja de Dores de Campos se tornou, verdadeiramente jovem, muito jovem. Em tempo vale ressaltar que participaram desse encontro 40 jovens de Dores de Campos, 20 jovens do EAC Dom Bosco (Paróquia de São João Bosco – São João del Rei) e mais a mobilização de 85 voluntários de Dores de Campos na organização do evento.

Parabéns a todos os envolvidos! Que no ano vindouro, mais jovens se aderem a esse belo movimento: “Encontro de Adolecentes com Cristo – EAC.

Por Franciole Karine Ramalho e João Bosco de Melo (PASCOM)

Dores de Campos, 06 de dezembro de 2017

nov 18

Relatório do 12º Encontro da Irmandade do Santíssimo Sacramento – Cidade de Prados

6º Jubileu da Irmandade do Santíssimo, paróquia Nossa senhora da Conceição

Ontem, mais precisamente, dia 15 de novembro, defronte ao Salão Paroquial São Thomas de Aquino, às 08:40 h, rumaram para a cidade de Prados 32 componentes da Irmandade do Santíssimo Sacramento, sob o comando do Coordenador Gilmar Aparecido Tarciso, quando do 12º Encontro da tal Irmandade e também pela comemoração do 6º Jubileu da Irmandade anfitriã. Receosos dos visitantes se perderem, foram colocados fitas nas cores vermelho e amarelo amarradas nos galhos das árvores, que cortejando a todos se bruçavam, solenemente, pelos caminhos. Chegando ao local marcado todos foram convidados a fazerem o desjejum e em seguida a rezarem o terço na Igreja de Santo Antônio, quando a todos foram dadas as boas vindas pelos padres: Dirceu de Oliveira Medeiros (anfitrião), Eder Sebastião, Pedro de Jesus, José Raimundo e Antônio Claret, sendo que esse último evocou a benção do Santíssimo Sacramento e dando proteção a todos os Irmãos foram seguindo esses, de posse do Santíssimo em suas mãos, até o local, onde seriam efetuados os trabalhos, na Quadra Poliesportiva, junto ao Parque de Exposição, quando da chegada o Pe. Jose Raimundo efetuou a Benção do Santíssimo. De imediato foram apresentados os novos irmãos, que de posse de suas opas e murças foram ungidos pelo Pe. Eder Sebastião. Dando sequência aos trabalhos Pe. Dirceu de Oliveira Medeiros convidou o professor e historiador Rafael José de Souza a proferir a palestra “Irmandades Religiosas nas Minas Gerais – Séculos XVIII e XIX” que com muita sabedoria traçou uma linha do tempo pontilhando a importância dessa Irmandade fabriqueira, desde o período das Entradas e Bandeiras, mostrando sua importância nas construções de nossas belas igrejas com suas arquiteturas requintadas desde o barroco, passando pelo  estilo rococó e, ainda, toda a sua função social e cultural na formação da história do Brasil Colonial. A isso, sempre, dando os maiores créditos ao autor e historiador Dário Cardoso Vale, cuja obra “Memória Histórica de Prados” esteve à baila em todos os momentos. Na sequência foi apresentada a Comissão Diocesana da Irmandade do Santíssimo Sacramento, quando a todos foi permitido o uso da palavra, valendo ressaltar, a isso, o testemunho de Geraldo, tesoureiro, que de maneira simples e verdadeira emocionou a todos um acontecimento fatídico que ceifou a vida de sua jovem esposa. Em seguida houve o intervalo para o almoço. Após o intervalo para o quimo aconteceu a palestra de Pe. Paulo Marcelo Daher Gomes Filho, que de forma competente e linguagem simples foi delineando “O Caminho da Santidade”, como forma de mostrar a todos os presentes, que a mesma é permitida a todos, desde que se proponham a seguir os ensinamentos da Boa Nova de Cristo. A isso mencionou a parábola das Virgens prudentes e imprudentes (Mateus25. 1-13), como forma de mostrar a todos que a vigília e o mea culpa são coisas que devem ser constantes na vida, porém tendo a flexibilidade de quando cair, se levantar, quando errar, procurar acertar, lembrando, sempre, que somos humanos, que somos imperfeitos, porém tendo a noção de que a história de salvação se faz caminhado, para frente, tendo a certeza que Jesus, sempre, dará outra chance. Mediante a preparação, para o sacrifício da Santa Missa, houve diversos sorteios. Em meio à Santa Missa, Pe. Dirceu de Oliveira Medeiros homiliou, de maneira profícua, a importância da Eucaristia na vida de todos, mostrando que Jesus, quando da última Ceia deu a todos um grande tesouro, que é a sua presença real e substancial, através do pão (seu corpo) e do vinho (seu sangue). A isso fez de nós a sua “Shekinah” (habitação, morada), mostrando com isso o prejuízo da reforma protestante, que tirou de outras denominações a fração do pão. Asseverou, também, citando Pe. Antônio Vieira:__”Para Jesus foi mais difícil separar do seu povo, do que perder a sua vida”. Vale ressaltar que participaram desse grande evento os padres: Domingo Sávio, Jonas, Antônio Claret, José Raimundo, Joaquim Diogo, Pedro de Jesus, Luiz Carlos, Crésio, Eder Sebastião, Paulo Marcelo Daher, Dirceu de Oliveira Medeiros. Além de Ademir Noel, diácono permanente da Diocese de São João del Rei. Vale registrar a ausência do Bispo Diocesano Dom Célio de Oliveira Goulart, que devido a compromissos referente a outros setores da diocese, não pôde comparecer. Vale exaltar a competente banda que embalou com belas canções esse grandioso evento, valendo registra, também, a esse a presença de 41 (quarenta e uma) paróquias, 07 dioceses e 12 padres, o diácono permanente e o número presencial de 1.900 (um mil e novecentos) a 2.100 (dois mil e cem) Irmãos e Irmãs do Santíssimo Sacramento da Eucaristia.

Obrigado a todos pela, carinhosa, acolhida! Lembrando a todos que o próximo Encontro será na cidade de Madre de Deus de Minas.

Graças e Louvores sejam dados em todos os momentos!__Ao Santíssimo e Divino Sacramento!

Por João Bosco de Melo – PASCOM

Dores de Campos, 16 de novembro de 2017

nov 03

Finados

Um sufi despertou certa noite e disse para si: “O mundo me parece uma arca na qual somos colocados e onde, fechada a tampa, nos entregamos a toda a sorte de loucuras. Quando a morte ergue a tampa, o que conquistou asas alça vôo para a eternidade, mas o que não as conquistou continua na arca, presa de mil tribulações. Certifica-te, pois, de que o pássaro da ambição adquire asas de aspiração e dá ao teu coração e à tua razão o êxtase da alma. Antes que se abra a tampa da arca, converte-se num pássaro do Espírito, pronto para estender as asas”.

Para tanto, queridos paroquianos, finados é uma data que estabelece, para nós uma reflexão:__a vida é impermanente!  Se recorrermos a um jogral, que Maria José Lopes de Andrade gostava de fazer, quando professora  …A vida é o dia de hoje, a vida é um ai que mal soa, a vida é a sombra que foge, a vida é uma nuvem que voa! A vida é um sonho tão leve, que se desfaz como neve e como fumo se esvai!… veremos que se faz urgente termos uma vida saudável, distante daquilo que nos puxa para baixo, pois não sabemos o dia em que a vida será tirada de nós:Entretanto, o Dia do Senhor virá como ladrão, no qual os céus desaparecerão ao som de um terrível estrondo, e os elementos se desintegrarão pela ação do calor. (2 Pedro 3,10). A tudo isso Pe. Paulo Marcelo discorreu com muita propriedade no ofício da Santa Missa defronte do Cemitério.

É bom saber: (Sobre o Sufi: trecho retirado da obra “A Conferência dos Pássaros” e sobre o jogral, se refere a trecho de um poema de João de Deus Ramos)

Por João Bosco de Melo

Dores de Campos, 02 de novembro de 2017

out 15

Nossa Senhora Aparecida “300 anos”

A imagem de Nossa Senhora Aparecida encontrada em 1717 no rio Paraíba é símbolo de devoção e fé entre brasileiros de todo o Brasil. No início a devoção a essa santa era restrita aos pescadores simples que a acharam e a alguns moradores da vila. A esse tempo os milagres foram se espalhando e com eles a devoção, haja vista que a coroa de ouro e pedrinhas preciosas, por sobre a cabeça da imagem, foi doada pela Princesa Isabel, que na ânsia de se engravidar, porém sem sucesso, recorreu à Senhora Aparecida e conseguiu engravidar-se e conceber dois filhos. Passaram-se os anos e a pequena capela, para acolher os fiéis tomou grande devoção, tanto que é considerado o maior santuário católico do mundo. Atualmente milhares de fieis devotos vão à cidade de Aparecida a venerar em uma Basílica construída com grande estrutura para acolher a todos que buscam milagres através da Mãe Aparecida. Nesse ano de comemoração dos 300 anos o povo brasileiro está em festa e todas as dioceses e paróquias do Brasil comemoram tão especial data com festividade e alegria. A memorável data merece todas as honras e homenagens que estão sendo prestadas em todo o Brasil. Em tempo vale ressaltar que a coloração negra deveu-se às águas do rio, uma vez que ela ficou submersa por um longo período, até ser resgatada pelos simples pescadores, valendo, também, ressaltar que tal coloração foi à providência divina em repúdio à Escravidão. Não foi à toa que foi a Princesa Izabel que assinou a Lei Auréa, lei essa que infelizmente, podemos constatar que não saiu, integralmente do papel.

Em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI, Nossa senhora da Conceição Aparecida foi consagrada como Padroeira do Brasil. Em 1990 o Santo Papa João Paulo II consagrou o dia 12 de outubro como o dia de Nossa Senhora Aparecida e decretando tal dia como Feriado Nacional. Para fazer valer as importâncias do evento que se remonta do século XVIII, e esse mês mais precisamente no dia 08 as comemorações na paróquia de Dores de Campos iniciaram-se com a entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida. O pároco Padre Paulo fez a celebração com muita alegria e devoção, juntamente com os dorenses presentes na missa das 10h desse dia. Depois da missa, as pessoas beijaram e veneraram a imagem em sinal de respeito e devoção. A partir do dia 09 aconteceu um tríduo preparatório para o dia maior “12 de outubro”, nos quais o Padre Paulo preparou a população dorense para a grande data comemorativa dos 300 anos. Em uma das celebrações o padre chorou, ao explanar sobre atitudes de pessoas que tem desprestigiado a devoção a Nossa Senhora, descascando as imagens e demonstrando que é feita de cerâmica e gesso. A fé das pessoas está sendo objeto de ridicularização por indivíduos sem religião.

No dia 12 de outubro foram celebradas duas missas na paróquia de Dores de Campos, às 10:00 horas da manhã e às 18:00 horas, que trouxeram uma multidão para a igreja, quando o Padre Paulo abordou a importância da fé em Nossa Senhora Aparecida, venerada por milhões de brasileiros. Ressalta ainda que a devoção a Nossa Senhora remonta 2000 anos de história, a Mãe do Salvador da humanidade. Essa última foi seguida por uma procissão contrita, quando os fieis demonstraram sua fé à Mãe Aparecida. As festividades terminaram com uma linda e emocionante coroação onde o padre convidou todas as Aparecidas presentes para coroarem a virgem. A coroa foi colocada pelo pároco Padre Paulo e muitos se emocionaram. A pequena imagem de Nossa Senhora, em sua simplicidade e humildade mostra que todos independente do tamanho e classificação social, tem a mesma importância, para Deus. Amém!

Dores de Campos, 13 de outubro de 2017.
Sirlene Cristina Aliane/Pascom
João Bosco Melo/Pascom

Fotos: PASCOM

Benção da Imagem – Missa das Crianças – 08/10/2017

1º Dia do Tríduo- 09/10/17

2º Dia do Tríduo – 10/10/17

3º Dia do Tríduo – 11/10/17

Missa e Procissão em honra à Nossa Senhora Aparecida – 12/10/2017

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